quinta-feira, 15 de abril de 2010

ROQUEIRO GRAÇAS A DEUS!


UM ARTIGO PUBLICADO NA REDE ME DEIXOU NERVOSO... E TIVE QUE ESCREVER MEU REPÚDIO! CASO QUEIRAM LER O TAL ARTIGO SEGUE O LINK

http://www.artigonal.com/evangelho-artigos/rock-n-roll-a-musica-do-inferno-testemunho-de-um-ex-roqueiro-parte-2-964749.html

Bem, primeiramente jamais irei desmerecer uma história de vida, como já diria a moça da pseudo música, cada um no seu quadrado, mas jovem EU SOU ROQUEIRO graças ao Bom Deus! Sou músico de Cristo, toco na igreja e sou formado em Música pela Escola de Música de Brasília, estudei História da Música e consequentemente a história e a ideologia de várias bandas, também sou Químico e Mestrando pela UNB na área de EDUCAÇÃO e estudo o comportamento social, agregado aos ESTILOS MÚSICAIS, estudo a juventude da década de 60 até hoje! O que acontece é que o Rock é a manifestação do pensamento individual de um Músico, claro que com isso muitos manifestam pensamentos "errôneos" entre aspas porque como disse acima cada um no seu quadrado, o que quero dizer é que não podemos generalizar e falar ROCK MÚSICA DO CAPETA, não dá! Muitos músicos de Rock são mais instruídos religiosamente que muitos pastores e padres que conheço e são também tementes a Deus, o que ocorre é que ALGUMAS BANDAS satirizam religiões e Algumas são mesmo satânicas, mas NÃO TODAS! Um caso clássico de confusão é o IRON MAIDEN, a banda é formada por paleontólogos e antropólogos é uma banda de origem Universitária que crítica as GUERRAS RELIGIOSOSAS ocorridas no período medieval, como no caso da Música FOR THE GREATER GOOD OF GOD onde se crítica a guerra santa! Por ter o EDGE como símbolo que na verdade é uma alusão as Crônicas do Rei Artur que MATAVA POR PODER o IRON acabou sendo taxado de SATÂNICO, algo muito importante de ser ressaltado aqui é que o IRON MAIDEN foi inclusive à primeira banda a EXPULSAR um membro por ser usuário de drogas, isso em 1982 quando o ex-vocalista Paul Dianno foi substituído pelo atual Bruce Dickinson que repudia o uso de drogas e entorpecentes, lembro - vós que o Brasil é um país de analfabetos, sem letramento científico, histórico, muito menos entende o Inglês e quanto mais a História antiga, veja lá uma crítica sarcástica de uma banda estrangeira que possui contextualização e cultura diferenciada! A livre manifestação do pensamento é uma vitória da nossa constituição em 1988 e, é uma realidade na Europa e nos EUA desde 1942 a meados de 1945, logo muitos aqui no Brasil não compreendem as Críticas destas bandas! Lembro – vós também que muitas bandas criticavam as religiões devido a fatos históricos, como as cruzadas CATÓLICAS na Europa e a inibição de expressão nos EUA pelas igrejas EVANGÊLICAS!
Bem o jovem JUNIOR OMNI alega ter tido um pai ROCKEIRO E VIOLENTO graças a CURTIR ROCK! Bem caro OMNI, o fato do nervosismo do teu Pai é a INDOLE do teu pai e não tem nada HAVER com ROCK! Rock é ATITUDE, ou seja, fuja das alienações e do senso comum SEJA EVANGÊLICO por que você estudou e DECIDIU ser, não porque o Rock é do CAPETA! Música do CAPETA na minha opinião como cristão atuante é FUNK PROIBIDÃO sem cultura e sem técnica, que simplesmente prega o sexo pelo sexo! Lembro-vos também que coisa do CAPETA É FALAR MAL sem conhecer! CHAMA-SE FALSO TESTEMUNHO! Já que o papo é religião REZEMOS E OREMOS pedindo algo muito importante que é o Dom da SABEDORIA!
Quem dera se hoje nossos jovens fossem Roqueiros e tivessem a ATITUDE que os jovens de outrora tinham, hoje os jovens comem e bebem o que o funk e a globo oferecem!
Jovens alienados e sem CULTURA!

MUITO ROCK A TODOS E FIQUEM COM DEUS!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

AHIMSA, RODA DE SAMSARA

Exitem ciclos e ciclos; água, estações, menstruação, lunar, enfim, Plantas germinam, florescem e morrem seus frutos contém sementes que voltarão a ser fruto. Dormimos e acordamos.
Elementos químicos, físicos e históricos passam por transformações. Vários processos de mudança acontecem o tempo todo na natureza e no ser humano. As renovações e transformações representam os ciclos pelos quais tudo o que é vivo passa.
De acordo com algumas religiões, o ser humano passa diversas vezes pelo ciclo de nascimento e morte, como se estivesse preso a uma roda em movimento, que faz com que a existência se repita tantas vezes quantas forem necessárias.
No decorrer de sua história, querendo dar sentido aos elementos desconhecidos da realidade, o homem produziu variados símbolos. O símbolo traz em si o significado daquilo que representa. Assim, dois símbolos importantes representam a morte e o renascimento na natureza: a ave Fênix e a roda do Samsara.
A mitológica ave Fênix era símbolo da alma entre gregos, chineses e egípcios. Segundo vários mitos, quando acabava seu tempo de vida, ela fazia um ninho com ervas e incensos e expunha-se aos raios de sol, sendo consumida pelas chamas. Das cinzas, renascia uma nova Fênix. Quando uma chama se apaga, outra se acende. Quando uma alma deixa um corpo, passa a habitar outro corpo. Esse é o princípio da reencarnação, presente em muitas religiões.

Figura: representação da Fênix
Desde os tempos antigos, o fogo é adorado por muitos povos, como símbolo da energia que anima a vida, seja na forma de fogo ou como o próprio Sol. O Sol está presente nas cores vermelhas e douradas com as quais a ave Fênix era representada. E essa ave passou também a ser um símbolo do Sol, que morre todo dia no horizonte e volta a nascer no dia seguinte.
Durante alguns períodos da arte Cristã, a Fênix, como símbolo de ressurreição e renascimento, foi popularmente associada a Jesus Cristo, que morreu e ressurgiu na Páscoa. É como se Ele, depois de dar a vida em sacrifício pela humanidade, recebesse uma vida nova, como a Fênix.
Atualmente, o cristianismo não aceita a idéia da reencarnação, apenas a da ressurreição. E não há karma, pois a pessoa vive uma nova vida na “eternidade”, a vida eterna e imortal.
O conceito de karma é utilizado em religiões como Budismo e Hinduísmo. Karma é a lei de ação e reação que faz girar a roda do Samsara. Para budistas e hinduístas, Samsara é a roda, ou círculo, que simboliza o ciclo de morte e renascimento, o eterno retorno da alma ao mundo, a reencarnação - quando a alma ou espírito deixa um corpo através da morte física e renasce em outro.
O objetivo da reencarnação seria a evolução espitirual, ou seja, compreender o eu e o mundo para sair do ciclo nascimento e morte, libertando-se da roda do Samsara. É o que diz, por exemplo, nos Vedas, escritura sânscrita milenar estudada pelos hinduístas.
Cada vez que a alma renasce, há uma oportunidade de aperfeiçoamento e libertação. Os atos praticados em cada reencarnação definem o karma de cada um na vida futura, ou seja, o karma é determinado pelo acúmulos das boas e más ações.
Mas, para sair da roda do Samsara é preciso mais do agir corretamente, fazer dietas, orações e yoga. É finalmente descobrir a nossa natureza divina, chamada Brahma, para conseguir a libertação final. Para os budistas, esse estágio final é a Iluminação, quando o indivíduo torna-se um “buddha”, em sânscrito, iluminado.
Sidarta Gautama, o príncipe que renunciou ao mundo em busca de sabedoria e iluminação, depois de trilhar um longo caminho, compreendeu a verdade sobre o Universo, tornando-se um iluminado. Buda, como foi chamado depois, passou seus ensinamentos enquanto viveu, pelo bem dos que viviam na ignorância .O Nirvana é a libertação total da reencarnação e do sofrimento. Segundo o budismo, é possível parar a roda de reencarnações e atingir o Nirvana através da prática e entendimento de oito passos, o Nobre Óctuplo Caminho. Para Buda, o sofrimento é a causa dos nossos problemas. Esse sofrimento é gerado pelos desejos e apegos. Devemos viver de acordo com o reto agir – o Dharma – para libertação do sofrimento e do karma.Os movimentos kardecista e espírita enfatizam a continuidade da vida depois da morte do corpo físico, principalmente a idéia de reencarnação como evolução para os espíritos ou expiação de faltas cometidas nas vidas anteriores. Essa expiação não é exatamente uma penitência, mas uma possibilidade de progresso individual e coletivo.
Em todas as religiões que aceitam a idéia da reencarnação, o principal é que somos responsáveis pelo nosso destino, a partir do modo como agimos. Fênix tem consciência do seu destino e sabe que precisa renascer. Se não temos certeza das reencarnações, podemos, nessa vida, ter consciência dos nossos ciclos e renascer para novas fases um pouco mais lúcidos. Quem sabe até superamos o Samsara.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

BRASIL, O VULGAR PARA TODOS!

Nos bailes funk, nos shows de tevê e no jornalismo, o Brasil perde os limitespor Pedro Alexandre SanchesA alta classe média paulistana se diverte numa boate moderna da Vila Olímpia, numa madrugada de quarta para quinta-feira. Tudo está onde sempre esteve, exceto por uns poucos detalhes: a música eletrônica agora é cantada em (mau) português do Brasil; o DJ é um dos militantes mais aguerridos da subcultura carioca de morro; na pista, patricinhas e playboys que compõem a fauna habitual da boate Lov.e nessa noite estão descendo até o chão, rebolando o "popozão", acompanhando o "pancadão" do funk carioca do DJ Marlboro. A cena é exemplar de um novo momento da cultura nacional, em que avança a circulação de informações entre classes sociais que continuam sendo em quase tudo distintas e distantes. Marlboro conduz cenas até há pouco impensáveis, convocando meninas ricas de cabelo liso e louro a cantar em coro "eu só quero é ser feliz/ andar tranqüilamente na favela em que eu nasci" e contagiando rapazes de roupas de marca e corpos malhados em horas de academia com o grito de guerra "é som de preto, de favelado/ mas quando toca ninguém fica parado".Esticando um velho elástico de tensão social latente, o DJ emite mais um grito de guerra: "Apaguem a luz que nós vamos zoar/ é hora do blecaute, acenda seu celular". Idealizado para que jovens marginalizados dos bailes funk dos subúrbios cariocas ostentem em comunidade seus celulares, o refrão contamina seus pares na elite. "Tigrões" da Vila Olímpia, com corrente no pescoço e gorro de mano na cabeça, e "tchutchucas" do Planalto Paulista, de microssaia ou calça "popozuda" da Gang, obedecem à convocação, coreografando um balé de telefones celulares que se agitam em sincronia sobre suas cabeças.Mas, junto com os pisca-piscas daqueles celulares, uma série de pontos luminosos de interrogação se acende na testa da cultura brasileira dos anos 2000. Nossa cultura popular desce ladeira abaixo, uma vez mais? Uma suposta vulgaridade fermentada nos estratos mais baixos da população arromba as portas da alta sociedade? Ou, por outro lado, o fenômeno vem tirar do armário e espelhar uma outra vulgaridade, nascida e criada no topo da pirâmide social?"O mundo que eu mais gosto é o que me recebe bem, aquele em que sou bem-vindo. Se me sentir acolhido, não me importa se quem dança é a patricinha ou a favelada", sinaliza Marlboro, indicando consciência das barreiras sociais que está ultrapassando.Promotor da Lov.e na noite Pancadão, Ricardo Gonzalez comemora a lotação da casa, documentando a superação de uma resistência inicial à noite funkeira na casa por freqüentadores de elite: "Há um boicote de parte da classe mais elevada, que não aceita freqüentar, mas outra parte já aderiu. Tem gente que vem para zombar, é verdade. Vem porque acha tosco, ruim, mas acaba gostando. O funk é contagiante, descompromissado, debochado".O fenômeno não se detém nos limites geográficos do País. Freqüentemente vistos aqui como "toscos", Marlboro e alguns dos artistas que ele orienta, como Tati Quebra Barraco (aquela que proclama, orgulhosa, que "eu sou feia, mas tô na moda"), têm feito giros constantes pelo planeta. "O gringo reverenciar o funk é o mesmo que aconteceu com o samba, a capoeira, a feijoada. O que é a feijoada? As sobras do porco dando efeito diferente das melhores partes do porco", compara Marlboro, fotografando um cenário que contempla orgulho, exotismo e toda uma herança de abismo social. Entretanto nosso DJ se esquece do Futuro, onde estarão nosso filhos, sim nossa prole, para onde irá? O que farão? Onde estarão nossos Chicos, Caetanos, TOM's? Será que teremos Português, ou o escracho "Funkês". A garota de Ipanema está morta e enterrada. Hoje a garota é da Cidade de Deus e se chama Deise Tigrona", provoca Eliete Mejorado, metade feminina do Tetine (a funkeira "tigrona", por sinal, foi a convidada especial da última quarta no Pancadão da Lov.e). É incrivel ver a invasão de modismos, que hoje, são agentes de uma vulgarização "Tati Quebra Barraco que tem por si só um discurso de liberação sexual, onde é tratado como nada mais nada menos que "necessidade". Professa uma sexualidade autônoma que é muito antenada com o discurso de meninas da classe média". Seu depoimento reverbera no de uma dessas meninas! Porém percebe-se que o discursso é nada mais que marketing a custa da desordem cultural, é simplesmente "Tati" que mesmo com esse discurso, é uma mulher que quer emagrecer, faz lipoaspiração"."O papo de 'tô feia e tô na moda' é legal, mas no fundo não é real. "O psicanalista Jurandir Freire Costa traduz à CartaCapital a atual voga da superexposição da vida privada: "De uma maneira geral, as pessoas querem encontrar na vida dos outros exemplos para entender e resolver questões de suas próprias vidas. O erro é que essas pessoas que se expõem são as menos indicadas para servirem como parâmetro, como exemplo de vida. Elas, em geral, são as mais superficiais, as que menos refletem sobre seus problemas. Cultivam a cultura do espetáculo onde não há a prática da reflexão".Para a psicanalista Maria Rita Kehl, "Os 'príncipes' e 'princesas' da cultura de massas, ao abrir para a imprensa e a tevê sua vida íntima – se é que é íntima –, trabalham de graça para fazer as pessoas acreditarem que participam da festa deles". E completa: "Assim é possível recobrir todos os momentos de nossas vidas banais com as imagens das vidas supostamente interessantes dos ídolos de massas. Digo supostamente, porque você pode imaginar coisa mais tediosa do que um fim de semana no Castelo de Caras?".Atuando num meio permeável às imagens apelativas, o publicitário Washington Olivetto é daqueles que vêem, sim, sintomas de uma nova arrancada da baixaria no Brasil de hoje. "Parodio a frase de Andy Warhol, que dizia que no futuro todos seriam famosos por 15 minutos: nos anos 2000, todos serão vulgares por algumas horas", compara ele, que freqüentou o epicentro dos exageros na recente guerra sem limites entre marcas de cerveja.Olivetto assinala o ponto e dá o contraponto: "Também não podemos negar que um pouquinho de vulgaridade tem que haver e é bom que haja, senão o que resulta é um quadro social muito chato. O que não pode é a vulgaridade imperar, como vejo acontecer agora. Acho que logo vem a ressaca". O professor e pesquisador em comunicação Laurindo Leal Filho faz sua avaliação sob a ótica do caldo "cultural" da televisão brasileira: "Vejo que a tevê incorporou um rebaixamento de expectativas de grande parte da sociedade. Isso pode ser cíclico, mas acredito também que estejamos num ciclo um pouco mais duradouro, que vem desde o meio dos anos 90, com aqueles programas tipo Aqui Agora e Programa do Ratinho. Ele comenta o fôlego do formato de reality shows, que se auto-recicla com as altas audiências do Big Brother Brasil 8. Desde a edição de 2004, o programa de voyeurismo de celebridades instantâneas (e efêmeras) vem se adaptando à experiência de laboratório de colocar em conflito representantes de diferentes camadas sociais e hoje discute até orientação sexual, por intermédio do participante Jean Wyllys, homossexual assumido."O BBB eliminou a dramaturgia, só tem edição, mas é muito pobre em termos de produção de tevê. Pode incluir e trazer aceitação a personagens gays, pobres e nordestinos, mas isso é irrisório perto da vulgaridade que o caracteriza. É como quando se fala de merchandising social em novelas: é muito pouco para a Globo pagar o mal que já fez à sociedade", opina Leal Filho.De dentro do próprio sistema televisivo saltam tímidas vozes rebeldes, como a do dramaturgo Lauro César Muniz, para quem "a telenovela se sofisticou tecnologicamente e esvaziou o conteúdo temático". Autor de novelas rebuscadas como O Casarão (1976), ele acaba de romper com a Globo após anos de geladeira e deve vir a escrever novelas na Record. E divaga: "Com incrível habilidade o sistema absorveu e o megashow vulgarizou todos os ícones, de variadas origens e ideologias. Os guerrilheiros inspiraram trajes que desfilam nas passarelas, Che Guevara foi para a Broadway e pode virar até marca de perfume que ninguém vai se surpreender". O exemplo da tevê é pescado pelo músico Max de Castro para descrever seu desconforto: "Hoje qualquer pessoa aparece fazendo qualquer coisa na tevê, e tudo tem o mesmo peso. Antes um artista podia ser comparado com outro que fizesse algo parecido, hoje ele tem que concorrer com a eliminada da semana no Big Brother".Filho caçula do cantor Wilson Simonal (que viveu extremos de ascensão e queda nos anos 60 e 70), Max testa uma autocrítica de sua própria classe: "O foco se perdeu também por culpa dos artistas, que hoje resolvem fazer disco quando querem trocar de carro, comprar apartamento. Uma coisa ruim de hoje é a obsessão pelo sucesso, por saber quanto cada um ganha. Em conversa reservada, artista só fala isso, 'peguei um disco de platina', 'fiz 300 shows neste ano'".Em seu novo CD, Max de Castro, ele elaborou uma crítica sutil em parceria com Lulu Santos, que sugeriu o mote da canção Sempre aos Domingos, em parte estimulado por uma desavença com o apresentador Fausto Silva, apontado ao lado de Gugu Liberato, Ratinho e João Kleber como um dos líderes do ranking do mau gosto na tevê pela campanha Quem Financia a Baixaria É contra a Cidadania. "Eu não posso acreditar/ que não há nada melhor pra fazer/ numa tarde de domingo que ver televisão", diz a letra do sofisticado funk não-carioca, que Lulu ajudou a compor, mas cuja interpretação deixou a cargo do parceiro menos conhecido e menos popular. Outro que centra fogo no Domingão do Faustão e em seus pares é Rafael Borges, ex-empresário da banda roqueira dos anos 80 Legião Urbana. "Faustão é pernicioso. Fica incensando uma determinada atriz, dizendo que é talentosíssima e está num momento de glória, e termina fazendo a moça dançar com a versão reformulada do É o Tchan. As pessoas são coniventes, Renata Sorrah vai ao Faustão. É horrível Pedro Bial ficar naquele negócio de Big Brother, o cara é especialista em Guimarães Rosa, não dá.""É tudo só vender, vender, vender, há uma falência de valores mais humanistas em favor do lucro. Só se pensa em comercializar show, em jabá, em 0MTV. É só gente calada e conivente. Não se fala mais de concepção, de obra. Era um prazer para a Legião Urbana conceber turnê, dizer não ao Faustão", compara, em tom nostálgico. Ele salva a pele do programa Pânico na TV. "Eles são grosseiros, mas colocam no lugar essas celebridades que estão se achando muito, essa Daniela Cicarelli", diz, referindo-se a outro episódio recente de vulgaridade: a exploração exaustiva, pelos humoristas da Rede TV!, da "revelação" de que a modelo recém-casada com o jogador de futebol Ronaldo teria seis dedos num dos pés. Um cenário complexo vai se compondo. No Brasil dos anos 2000, as casas ricas e supostamente felizes da revista Caras convivem com as atividades múltiplas de um personagem como Alexandre Frota que se desdobra entre celebridade de reality shows no Brasil e em Portugal, empresário de funk e ator pornôsem por isso cair à margem da mídia. No Brasil dos anos 2000, o gesto obsceno dirigido pelo jogador Fininho à torcida e os pés famosos de Ronaldo e Daniela Cicarelli se equiparam ao tititi que envolveu no início do mês o compositor e escritor Chico Buarque, que se viu imerso no mundo cão ao ser flagrado beijando uma mulher casada numa praia carioca. As revistas de variedades Quem e Contigo comandaram o espetáculo na mídia, adquirindo o pacote dos fotógrafos free-lance por cerca de R$ 1.500 (o preço sairia por volta de R$ 3.500, se as fotos fossem oferecidas com exclusividade a um veículo). A Veja deu continuidade ao alarde, criticando jornais que haviam decidido não publicar as "notícias" sobre a vida particular do artista. Um assessor de Chico que prefere não se identificar apimenta o caldeirão das responsabilidades pela invasão de privacidades e de limites, citando a informalização do trabalho jornalístico e comparando o atual loteamento da orla carioca entre os paparazzi ao trabalho dos flanelinhas que "guardam" automóveis nas ruas das grandes cidades brasileiras. Para o professor e pesquisador em comunicação Micael Herschmann, organizador do livro Mídia, Memória e Celebridades e autor de estudos sobre o funk carioca, Chico não deixa de fazer parte desse cenário: "A proposta dele, a longo prazo, é não operar no registro da celebridade. Mas por isso mesmo, por não quererem essa posição, personalidades reservadas como Chico, Rubem Fonseca ou Greta Garbo acabam também constituindo mitos. Produzem imagens raras, que agregam um valor maior quando aparecem". Maria Rita Kehl analisa o caso: "A exposição pública de Chico só nos parece mais escandalosa porque ele, talvez até por sua origem de classe, despreza e evita a todo custo a breguice de tal exposição. Ele é mais fino, mais sofisticado do que Ronaldo e Daniela, por exemplo. Fora isso, como disse Freud ao conhecer o Einstein, nosso querido Chico 'é um pobre diabo como todos nós'. Distraído pelo amor, ou pelo desejo, marcou bobeira – como todos nós". TRADUZINDO: O RUMO SE PERDEU, NEM CHICO ESCAPOU DA BAIXARIA. Uma coisa baixa, canalha até". Na faixa de personalidades avessas ao esvaziamento da própria imagem, parecem se localizar artistas como Maria Bethânia e Marisa Monte, que, por exemplo, não freqüentam programas de tevê. O empresário de Marisa Monte, Leonardo Netto, relata o caso de exceção: "Não é que ela consiga escapar disso. Se é personalidade pública, está exposta a isso. Mas ela não fica em badalação, não dá mole. Acho muito triste ver que a gente está indo para um caminho desses. É resultado de malharmos tanto o corpo e tão pouco a mente. Os meios de comunicação também não podem se eximir de sua responsabilidade pelo que oferecem ao povo". Outro segmento em que o exibicionismo e o comportamento dos meios de comunicação rendem material de trabalho e críticas é o da moda. Fugindo da banalidade de um meio que à mesma época absorvia o funk carioca e as câmeras da novela global Celebridade, o estilista Jum Nakao causou uma avalanche de reações negativas na imprensa de moda quando ironizou, na São Paulo Fashion Week de 2004, a futilidade daquele ambiente, propondo uma coleção de roupas de papel, que eram rasgadas ao final de um desfile que fugia do "mundinho" e fazia referências diretas às artes plásticas.Nakao também co-habita crítica e autocrítica: HJ Cada vez mais a moda depende de celebridades, escândalos, coisas que agregam um valor falso, não resultam em leitura nenhuma e apontam para um vazio enorme. É tanto verniz que nem se vê mais a obra. Hoje o trabalho de moda é raso, também muito em função de pessoas da imprensa que têm os estilistas quase como reféns e estão mais preocupadas com quem está nas primeiras filas dos desfiles que com a obra".Nascida na alta classe média e criada na sofisticação da bossa nova, a cantora Beth Carvalho mudou o curso de sua história e se tornou desde os anos 70 herdeira de uma linhagem de nobreza do morro e do samba de raiz que remonta a Nelson Cavaquinho e Cartola. Apegada à nobreza da tradição, ela faz sua avaliação sobre o momento atual: "Na população brasileira, principalmente nos morros cariocas e nas favelas paulistas, o samba não é mais majoritário, infelizmente. O funk e o hip hop tomaram conta. Esses gêneros, não trazem nenhum predicado à música no Brasil, mas sim os desejos e conceitos do mundo capitalista".No passado, Cartola celebrou um ideal de morro onde "ninguém chora, não há tristeza", aproveitado com ironia em uma das cenas mais violentas do filme Cidade de Deus (2002). O extremo mais radical da inversão atual se chama "proibidão", um subgênero do funk carioca ainda confinado às favelas, até porque remete de forma crua e cruel ao cotidiano de violência e crime plantado no coração das periferias cariocas. "O proibidão é muito chocante, nunca ouvi nada tão violento em música, com alguns achados de poesia, de pulsão de morte", diz Ivana Bentes, que desenvolve seu trabalho em proximidade com as favelas. "Entramos num outro campo, que é o da cultura do crime, mas mesmo aí tenho muita dificuldade de botar rótulo de vulgar. "É preciso sair dos dois pólos, do maniqueísmo. O garoto rico e o filho do favelado, o diretor de empresa e o traficante, todos estão dentro do mesmo caldo. O caldeirão que está prestes a explodir é o da pobreza. E ele não explode justamente porque existem esses campos de vazão, de troca, de permeabilidade", ela reflete, como se dançasse ao mesmo tempo com os manos da Cidade de Deus e com os playboys na terra rica da Lov.e. Nesse rebolado, o Brasil vai mostrando suas muitas caras. É nesse Progresso que vemos seu regresso! Bye bye Ipanema!

sábado, 30 de agosto de 2008

COMPANHEIRISMO

Como é difícil ouvir... ouvir sonhos, desejos, vontades, problemas, falhas, vitórias, defeitos, justificativas! Mas é preciso ouvir para poder falar, ter um dialogo. Eis a palavra chave de um verdadeiro relacionamento, diálogo, muitos dizem: "está é a pessoa da minha vida", mas não se entregam verdadeiramente a ela, não confiam, e quando sofrem a primeira decepção, decepção esta, muitas vezes egocêntrica, deixam de amar, o "AMOR" finda, mas espere! Se findou não era amor, amor quanto mais se dá mais se tem! Cautela, seja paciente, é importantíssimo deixar o coração falar, assim como é primordial ouvir a razão, o verdadeiro amor vem regrado de razão e emoção, mas só terás esta razão se conseguires ouvir a pessoa amada, e só ouvindo a amaras, pois só se ama aquilo que se conhece!
No Amor não há espaço para segredos, medos, inseguranças, Se's e talvez, a falta de diálogo, de companheirismo verdadeiro, gera desconfiança e está é a ruína de um relacionamento que poderia sim, dar certo! Tudo que vive em desequilíbrio, será desfeito, é assim na natureza e é assim na vida! Seja equilibrado, ame desvairadamente mas policie os seus devaneios!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

CONSEQUÊNCIAS

Destino diz respeito a ordem natural estabelecida do universo. Geralmente é concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos provocados ou desconhecidos. Esta é a definição homologada e apresentada a nós por toda a história, entretanto, não gosto da idéia de não poder controlar os meus passos, acredito que o destino é a desculpa perfeita para o fracasso e para justificar o absurdo dos acontecimentos existênciais, assim também, como uma forma de dar responsabilidade as divindades para tais acontecimentos. Uma idéia justaposta ao "inevitável" destino é o Amor, é como se dissessem que não importa o que faças a pessoa ideal sempre estará te esperando... Irreal! Acredito na intervenção Divina, Deus sabe o que é e o que não é justificado a nós, mas cabe a nós percebermos a oportunidade e agarramos com vontade, e por mais que pensemos que nossas atitudes corretas ou erradas não tenham nada haver com o próximo, estamos completamente enganados, infelizmente toda atitude anterior, cursor ou posterior a alguém é sujeito a uma reação, reação esta capaz de mudar rumos e metas do ser Amado, portanto nos cabe perceber que a vida não é um carpe diem, ela é seria e muito séria, este discurso nos arremete a "teoria do caos", muitos provam a justa magoas, que tal teoria é VERDADEIRA, se uma borboleta bater uma asa no continente Asiático, aqui, no Brasil sofreremos a consequência!

Amar é antepor a consequência, ou seja, faça sacrifícios, seja atento, perspicaz e sagaz, lute pela oportunidade que lhe foi dada! Viva sem medo, mas viva com VORACIDADE, CONCIÊNCIA e INTELIGÊNCIA!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

VERBO AMAR!

Amor... Verbo Intransitivo, muito se fala a respeito desta necessidade Humana, Amar e ser Amado, mas pouco se fala da ação amar, dizer a alguém que a Ama é fácil, tão fácil que chega a ser banal! As pessoas dizem eu te amo, como quem diz: Bom dia, Boa tarde, mas afinal de contas qual é a relevância desta questão!? Respondo... Divórcios, as pessoas entram em relacionamentos, expressam o tal "amor", mas estão mesmo preocupadas é com a própria felicidade, e se esquecem do parceiro, das necessidade do outro, "ora bolas", qual o mal em buscar a própria felicidade? Simples, o egoísmo e o auto-nulismo, é como se o outro tivesse a obrigação de te fazer feliz, como se sua felicidade dependesse do outro, só a sua felicidade é importante, daí surgem as cobranças, e por fim você se esqueceu que o Amor não é um negócio, amar é um verbo e como todo verbo, expressa uma ação e neste caso o agir deve ser direcionado a felicidade do outro, o casal que se ama pensa e age assim, a revista people, uma das mais conceituadas no mundo, lançou uma reportagem intitulada: "Dialogue, key to lasting marriages", ou seja, "Diálogo, a chave para casamentos duradouros", o ato de amar nos arremete ao conhecer, só se ama verdadeiramente o que se conhece, amar os pequenos detalhes, defeitos, pontos de melhorias, características, qualidades, enfim amar por completo, não há amor por metade, um teste fácil é olhar para a pessoa amada e se perguntar: Será que consigo conversar com está pessoa para sempre? Se a resposta for positiva, com certeza você tem um Dom nas mãos, o Dom do Amor! Se negativa, não é a hora, você ainda não Ama de verdade! Mas fique calmo, foi para isso que nascemos, AMAR, este é o real sentido da vida!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Possibilidades



Dentre as possibilidades a nós disponibilizadas pelo Universo, atrelo-me a inquietude natural do Homem, curiosidade, ânsia de sabedoria, ou melhor, a ambição de querer saber mais e mais, é próprio do homem ser dotado de Desejos, cobiças e buscas, Buscas pelo além, por aquele "algo a mais". E é nesta inquietude que me sustento, atento ao mundo e ao meu Mundo, irei transpor de forma sucinta e concisa minhas ânsias, nossas ânsias do dia a dia em diversas situações, namoro, casamento, faculdade, trabalho, bate papo com amigos, enfim, nossa inquietude diária perante o ser mais Importante, Nós mesmos!